Para quem acompanha o blog, sabe que de vez em quando falamos algo a respeito de Dakota. Aliás já nos foi dito em uma postagem, que nosso Blog é um dos sites que mais se dedica ao tema, sempre havendo alguma postagem a respeito e alguma discussão nos comentários, sendo uma boa fonte de informação para os leitores.
Na postagem de hoje vamos falar um pouco sobre a Dodge Dakota V8 R/T 5.2, no caso uma ano 2000 Cabine Estendida.
Uma das postagens com mais visualizações e comentários em nosso blog fala sobre a Dakota Sport 3.9 V6, e hoje vamos falar um pouco sobre as minhas impressões e experiências com a versão V8 5.2. Não se espante caso se tornem frequentes as comparações com a versão V6, é inevitável, mas creio que até ajude de alguma maneira aos indecisos entre a V6 e a V8.
As impressões gerais sobre o carro são bem semelhantes às impressões que tive na V6, a qualidade do carro, robustez, acabamento, silencio interno...
A primeira grande diferença se dá logo ao dar a partida no motor. É notória a diferença, no vigor e rapidez com que o giro sobe ao pisar no acelerador ainda em ponto morto. O ronco do velho V8 318 é um show à parte, caberia uma postagem inteira só pra falar sobre isto.
Um fato que talvez que não seja do meio "Dakoteiro" saiba, é que as V8 só foram montadas no Brasil com a opção de câmbio automático, as V6 tem a opção de manual ou automático, e 4 cilindros à gasolina e diesel só foram montadas com câmbio manual. Existem projetos de adaptação do câmbio da Dakota V6 no motor V8, já li algo também sobre adaptação de câmbio manual de Hilux em Dakota/Cherokee V8, mas nunca fui a fundo pra conferir os resultados, prefiro não falar sobre o assunto, para não falar besteira. São projetos relativamente comuns nos EUA, porém raros nos Brasil, mas existem.
Eu em poucas oportunidades conduzi uma Dakota V6 automática, não consigo ter uma opinião formada no que diz respeito ao seu comportamento e desempenho para poder comparar com uma V8, mas a Dakota V6 de cambio tinha um comportamento bem satisfatório, não se pode negar. Ambas são muito boas de dirigir, particularmente acho bem melhores do que uma Blazer ou Ranger V6, que são carros também excelentes.
A dirigibilidade em si, posso resumir, que a V6 apesar de não deixar a desejar é inferior à V8 automática, naturalmente. Há quem prefira a V6 pelo estilo diferenciado de condução do câmbio manual. O torque da V8 é sentido com mais ênfase sobretudo nas rotações mais baixas. Há que se ter o cuidado especial em dias de chuva ou calçamento molhado, pois para a caminhonete destracionar, mesmo em asfalto seco, basta uma pisadinha no acelerador, e não precisa ser fundo. Realmente é bem forte, neste sentido.
O desempenho em si, no uso diário, não muda muito em relação à uma V6 manual... afinal no trânsito um câmbio manual é muito mais esperto do que o câmbio automático, cujo projeto é lá dos anos 50...
Sobre o câmbio, vale um parágrafo falando sobre ele. Apesar de ser um projeto bem antigo, como já falei, um Torqueflite dos anos 50, que veio sendo aperfeiçoado ao longo dos anos, ele tem um modo de condução super agradável. Trata-se de uma transmissão bastante robusta, com passagens de marcha suaves, que abusa das rotações baixas, sobretudo em velocidade de cruzeiro quando o carro está a 120 130km/h sem chegar aos 1500/1800rpm, o que dá uma agradável sensação de conforto.
Me perguntam sempre sobre a manutenção destes carros, afinal já é um carro "velho" e necessita de um cuidado mais especial do que um carro novo. Minha resposta é bem simples, se fosse caro, eu não teria uma, e não teria comprado uma segunda Dakota. Peças de manutenção de rotina, encontram-se com facilidade no comércio local, e moro em uma cidade que não dispõe de tantas opções em peças para carros mais diferenciados, ou mais fácil ainda em sites como o Mercado Livre. Os valores se equiparam aos de uma S10/Blazer ou algum sedã médio mais ou menos da mesma época. Obviamente por ser um carro mais exclusivo, que foi produzido numa escala muito menor, algumas peças mais específicas, sobretudo de acabamento, são um pouco mais difíceis de encontrar, aí nesse caso só recorrendo à Mercado Livre ou ferro velhos... ou ainda uma terceira opção que seria a importação, mas eu particularmente em quase 10 anos de Dakota nunca precisei importar absolutamente nada e nunca tive problemas maiores para encontrar alguma peça para ela.
Outra coisa que me perguntam bastante é sobre o consumo. Primeira coisa que me vem em mente... Se tá preocupado com consumo compre um Fiat Uno Fire 1.0 de preferência no GNV, esse eu garanto que é super econômico! Mas vamos lá... sobre consumo... é aquela coisa, varia muito de motorista pra motorista, de carro pra carro, muitos fatores influenciam, desde a própria manutenção do carro, relevo da cidade, se pega muito trânsito, mas principalmente o modo de condução, afinal o carro é V8 se pisar vai andar bem, mas vai consumir bem. A parte boa disso tudo é que o V8 não chegou a me dar um susto na hora de abastecer. O consumo da V8 se assemelha muito ao de uma V6, na cidade ela faz em torno de 5... 5,5km/l e na estrada andando na faixa de 100km/h tranquilão... em torno de 8,5 a 9... até mais se não abusar da potência disponível. Na estrada não sinto absolutamente nenhuma diferença da V6, tem um consumo muito parecido, imagino que pelo fato de o câmbio automático trabalhar com o overdrive ativado, rodando em baixíssimas rotações.
Creio que falar mais sobre o carro seria repetir o que já falei sobre ela em outras postagens. Por isso vou deixar a seguir os links para estas postagens, recomendo ler, principalmente se estiver buscando alguma para compra e ter a clássica dúvida... V6? V8? Diesel? Automática? Manual? Acho que os links a seguir ajudarão a esclarecer muitas dúvidas sobre Dakota:
E você, ja teve uma? Tem? Pretende ter? Compartilhe conosco suas experiências! Opiniões sempre enriquecem muito um tema!
A dirigibilidade em si, posso resumir, que a V6 apesar de não deixar a desejar é inferior à V8 automática, naturalmente. Há quem prefira a V6 pelo estilo diferenciado de condução do câmbio manual. O torque da V8 é sentido com mais ênfase sobretudo nas rotações mais baixas. Há que se ter o cuidado especial em dias de chuva ou calçamento molhado, pois para a caminhonete destracionar, mesmo em asfalto seco, basta uma pisadinha no acelerador, e não precisa ser fundo. Realmente é bem forte, neste sentido.
O desempenho em si, no uso diário, não muda muito em relação à uma V6 manual... afinal no trânsito um câmbio manual é muito mais esperto do que o câmbio automático, cujo projeto é lá dos anos 50...
Sobre o câmbio, vale um parágrafo falando sobre ele. Apesar de ser um projeto bem antigo, como já falei, um Torqueflite dos anos 50, que veio sendo aperfeiçoado ao longo dos anos, ele tem um modo de condução super agradável. Trata-se de uma transmissão bastante robusta, com passagens de marcha suaves, que abusa das rotações baixas, sobretudo em velocidade de cruzeiro quando o carro está a 120 130km/h sem chegar aos 1500/1800rpm, o que dá uma agradável sensação de conforto.
Me perguntam sempre sobre a manutenção destes carros, afinal já é um carro "velho" e necessita de um cuidado mais especial do que um carro novo. Minha resposta é bem simples, se fosse caro, eu não teria uma, e não teria comprado uma segunda Dakota. Peças de manutenção de rotina, encontram-se com facilidade no comércio local, e moro em uma cidade que não dispõe de tantas opções em peças para carros mais diferenciados, ou mais fácil ainda em sites como o Mercado Livre. Os valores se equiparam aos de uma S10/Blazer ou algum sedã médio mais ou menos da mesma época. Obviamente por ser um carro mais exclusivo, que foi produzido numa escala muito menor, algumas peças mais específicas, sobretudo de acabamento, são um pouco mais difíceis de encontrar, aí nesse caso só recorrendo à Mercado Livre ou ferro velhos... ou ainda uma terceira opção que seria a importação, mas eu particularmente em quase 10 anos de Dakota nunca precisei importar absolutamente nada e nunca tive problemas maiores para encontrar alguma peça para ela.
Outra coisa que me perguntam bastante é sobre o consumo. Primeira coisa que me vem em mente... Se tá preocupado com consumo compre um Fiat Uno Fire 1.0 de preferência no GNV, esse eu garanto que é super econômico! Mas vamos lá... sobre consumo... é aquela coisa, varia muito de motorista pra motorista, de carro pra carro, muitos fatores influenciam, desde a própria manutenção do carro, relevo da cidade, se pega muito trânsito, mas principalmente o modo de condução, afinal o carro é V8 se pisar vai andar bem, mas vai consumir bem. A parte boa disso tudo é que o V8 não chegou a me dar um susto na hora de abastecer. O consumo da V8 se assemelha muito ao de uma V6, na cidade ela faz em torno de 5... 5,5km/l e na estrada andando na faixa de 100km/h tranquilão... em torno de 8,5 a 9... até mais se não abusar da potência disponível. Na estrada não sinto absolutamente nenhuma diferença da V6, tem um consumo muito parecido, imagino que pelo fato de o câmbio automático trabalhar com o overdrive ativado, rodando em baixíssimas rotações.
Creio que falar mais sobre o carro seria repetir o que já falei sobre ela em outras postagens. Por isso vou deixar a seguir os links para estas postagens, recomendo ler, principalmente se estiver buscando alguma para compra e ter a clássica dúvida... V6? V8? Diesel? Automática? Manual? Acho que os links a seguir ajudarão a esclarecer muitas dúvidas sobre Dakota:
AVALIAÇÃO, TESTE, IMPRESSÕES E OPINIÃO - DODGE DAKOTA 3.9 V6 1999
DODGE DAKOTA - 2.5 4CIL | 2.5 4CIL DIESEL | 3.9 V6 | 5.2 V8 - QUAL A MELHOR OPÇÃO?
DODGE DAKOTA 5.2 V8 - UM FUTURO CLÁSSICO
Vale a leitura dos tópicos acima, e se der uma procuradinha no Blog, encontra muito mais informações... acho que é o suficiente pra ter uma ideia mais ou menos do que é o carro.
Eu não gosto muito de expressar a minha opinião aqui, mas tenho que dizer que a Dakota R/T 5.2 V8 é um carro realmente muito a frente do seu tempo, confortável, de dirigibilidade muito superior à muitas caminhonetes produzidas hoje quase 20 anos depois. Robustez é uma das suas principais características, ao que me parece é um dos últimos carros daquela época em que se produzia um carro para durar a vida toda... Por ser um legítimo herdeiro dos saudosos Dodge que marcaram época nos anos 70, e ser o último V8 produzido no Brasil, ele tem o seu valor e creio que no futuro terá um lugar de destaque entre os clássicos e será lembrado com uma das melhores picapes já produzidas no Brasil.
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Imagens: Blog Experiências Automotivas / Gerson Rodrigues Fotografia. Proibida reprodução sem autorização.
Imagens: Blog Experiências Automotivas / Gerson Rodrigues Fotografia. Proibida reprodução sem autorização.
Ótima matéria! Hoj em dia só se acha matérias de revistas da época. Difícil achar alguma matéria atual dos carros antigos. Dakota V8 quando nova custava o preço de uma casa. Hoje em dia ainda é cara mais dá pra comprar.
ResponderExcluirLooks and sounds like mine.. same color.. same wheels.. its great..
ResponderExcluirLinda pickup!
ResponderExcluirO cambio automático dela é suave? Não existe manual no brasil? Da pra usar no dia a dia um carro desse?
ResponderExcluirAhhhh, parabéns pelo carro, bonitas fotos!
ExcluirMichael
Tem que fazer agora da V6 e das 4 cilindros.
ResponderExcluirBelo carro. Está a venda? Se vende deixe número de contato.
ResponderExcluirBelas imagens! Belo carro!
ResponderExcluirÉ Dodge porrraaaaaa!!!!!!!
ResponderExcluirEsse carro é muito foda! Anos atrás deixei de comprar uma por 25mil, depois a mesma estava a venda por 35, agora não encontra mais uma em bom estado por menos de 45mil. Logo logo elas vão valer 60 70 80, assim como os Dodges antigos que nos anos 90 ninguem queria pois bebia demais, trocavam por geladeira, tv, sofá. Hoje em dia valem fortunas. Infelizmente acho que esse é um sonho que eu não consigo mais realizar.
ResponderExcluirEU SOU GRANDE FÃ E ADMIRADOR DESSAS CAMIONETAS. JÁ TIVE 3, QUANDO NOVAS, HOJE TENHO UMA HILUX 2019, QUE NÃO CHEGA AOS PÉS DO QUE ERAM ESSAS PICAPES NA ÉPOCA. LEMBRO BEM DO IMPACTO NO MERCADO QUE FOI NA OCASIÃO DO LANÇAMENTO DELAS, POUCOS ANOS ATRÁS SÓ SE TINHA D20 E F1000, QUE SÃO BOAS CAMINHONETES, MAS ANOS LUZ ATRÁS DESTAS EM TECNOLOGIA, DEPOIS VIERAM S10 E RANGER, JÁ COM BASTANTE EVOLUÇÃO, E QUANDO A DAKOTA CHEGOU, FOI SENSACIONAL, O CARRO ERA CARO, LEMBRO BEM CUSTAVA MUITO MAIS QUE O VALOR DE UMA BOA CASA EM MINHA CIDADE, FOI MUITO BOM QUANDO PUDE A DURAS PENAS ADQUIRIR MINHA PRIMEIRA, FOI AMOR A PRMEIRA VISTA QUE PERDURA ATÉ HOJE. QUE BOM QUE ESTE BLOG RESGATA UM POUCO DESSA BELA HISTÓRIA. UMA PENA A CHRYSLER TANTAS VEZES NA NOSSA HISTÓRIA NOS DEIXAR NA MÃO. EU FUI ORFÃO DA CHRYSLER EM 3 OCASIÕES, NOS ANOS 80 QUANDO ADQUIRI UM DODGE LE BARON, NOS ANOS 2000 QUANDO ADQUIRI DAKOTA, E MAIS RECENTEMENTE QUANDO ADQUIRI UM CHRYSLER 300C. OS CARROS SÃO ESPETACULARES, UMA PENA NÃO TERMOS NOVAMENTE EM NOSSO MERCADO ESTES CARROS, NOVOS.
ResponderExcluirSeguramente melhor picape ja vendida no brasil
ResponderExcluirPenso da mesma forma. Guardada a devida época de lançamento, não tem nem o que se questionar.
ExcluirDeve beber mais que eu em fim de semana, mas é uma picape legal. A Dodge Dakota R/T era a Dodge Ram Rebel de hoje.
ResponderExcluirQue carro sensacional! Só quem já teve um 318 na garagem sabe do que se trata. Ja tive Dart nos anos 70; Magnum nos 80, Dakota no fim dos 90. Saudosos carros.
ResponderExcluirEsse carro sobe de valor cada vez que abro o olx… lembro de quando custava 25 30mil e eu achava caro hj uma boa não acha mais por menos de 60mil logo logo tá 100 igual os dodge velho que tbm nn valiam nd e hj “valem” uma fortuna
ResponderExcluirBela Pickup! A Ram 1500 é uma ótima continuidade para nós que pensávamos nunca mais ver um v8 vendido oficialmente no Brasil em tempos de carro elétrico.
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