EXPORTAÇÃO DE KOMBI

Talvez você já tenha ouvido falar da importação de carros usados, antigos, inclusive hoje é algo relativamente comum, porém talvez você não tenha ouvido falar ainda da exportação de carros antigos. Isso mesmo, mandar carros nacionais para fora do país.

Saiba que a exportação de carros antigos existe, e também não é tão incomum como você pode imaginar. Um modelo de carro, porém, é sem dúvida o queridinho dos estrangeiros: A Kombi.

Os modelos VW a ar, mais antigos, como o Fusca, a Variant, TL, Karmann-Ghia e alguns outros são os preferidos, mas sem dúvida a Kombi, no modelo que carinhosamente apelidado de Corujinha, é o modelo com mais saída e isto tem uma explicação. 

Ao que se sabe, a nossa Kombi, tem naturalmente origem européia, sendo bastante similar à que foi vendida por lá alguns anos. Isto mesmo, a informação que se tem, é que a Kombi, do modelo corujinha, foi vendida por mais tempo no Brasil, sendo um grande sucesso de vendas na época, por este motivo teve um volume grande de produção. Resumindo, teríamos hoje no Brasil muito mais Kombis corujinhas, do que em determinados países da Europa como a Alemanha, por exemplo.

Os colecionadores, obviamente, voltaram já há algum tempo, seus olhos à Kombi. Não é muito diferente no Brasil, mas com algum trabalho, ainda é relativamente comum encontrarmos Kombi deste modelo circulando, e pessoas dispostas a vendê-las por preços que se pode considerar justos.

• Sobre a exportação de VW Kombi :

É ai que acontece esta nova modalidade de negócios. Existem hoje, ao que se tem notícias, duas modalidades de negócios. Empresas brasileiras especializadas em comprar, reformar, embarcar e documentar (não necessariamente neste ordem)  essas Kombi em seu novo país. E existe também pessoas de fora, que vêm garimpar os tesouros aqui, e indicar e negociar o produto correto à empresas estrangeiras que fazem também  este procedimento de transporte e legalização.

Eu sinceramente não conheço mais a fundo esta questão de importação e exportação de carros antigos, mas pelo que tenho lido a respeito, tem duas vertentes, há pessoas que já reformam os carros no país de origem, mas parece-me que a grande maioria opta por reformar em seu país de destino, não sei dizer se apenas pelo fato de poder acompanhar o trabalho de perto ou se tem alguma coisa haver com o valor de avaliação do veículo na chegada do país para fins de tributação. Fico devendo esta informação, mas se acaso o leitor tiver, por favor, manifeste-se nos comentários que a informação é útil aos demais leitores.

Há quem diga que este tipo de negócio seria como prostituir nossa história automotiva, afinal estaríamos entregando parte de nossa história por preço de banana, para ser vendido a preço de ouro por lá. Porém tem o outro lado da moeda, que diz, que todo negócio é válido pelo fato de gerar empregos, impostos e de alguma forma movimentar a economia. Fica a reflexão!

Para se aprofundar mais no assunto, recomendo uma pesquisadinha no Google e no Youtube, vale a pena, o assunto é interessante!

• Gostaria de recomendar dois vídeos:

                                          

E ai, qual sua opinião a respeito disso?? Comente! 

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Imagens: Gerson Rodrigues / Experiências Automotivas.