Eu gostaria de publicar um post, que li no blog do meu parceiro Denilson Umbelino -
Que é de autoria da Folha. Sua extrema relevância me faz aqui postar! Sabem a opinião de vcs é o que direciona o blog, sendo portanto, de extrema valia!
O célebre poeta Vinícius de Morais dizia: “As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”. Neste sentido, A Folha convidou três designer de automóveis para analisar o design do Nissan Tiida Sedan, do SsangYong Actyon, do Peugeot 207 Passion e do Chevrolet Agile. Em comum, os quatro têm desenhos “inusitados”, como definem os designers, e derivam de outros carros da mesma família. Além disso, apresentam vendas crescentes nos seus segmentos. Com 6.405 emplacamentos em novembro de 2010, o Agile, por exemplo, consolidou-se como o hatch não popular mais comercializado do país. Para Mario Furtado, gerente de marketing da Nissan, quando o desenho não favorece é preciso compensar com uma relação custo-benefício mais atrativa. Esse, aliás, é o trunfo do Tiida Sedan, que teve a importação subdimensionada em 270 carros por mês e já tem fila. O mexicano de traseira insossa é o único, por R$ 44,5 mil, a oferecer motor 1.8 e espaço para pernas e bagagem de cinco ocupantes. Para Fabio Ferrero, coordenador do curso de design da mobilidade da Faap, deslizes estéticos nem sempre são culpa dos projetistas.
“Montadoras permitem que até o departamento de finanças influencie no visual do veículo para reduzir custos e adaptar mecanismos.” Uma incoerência porque essa economia, depois, não compensa. Os carros sem apelo visual têm mais desconto, caso do 207 Passion. O compacto nasceu como um belo hatch, porém virou um sedã desengonçado após enxertarem um porta-malas de 420 litros –70% maior do que o original para atrair consumidores emergentes. Já o Agile é um projeto nacional que, inicialmente, seria um “crossover” acessível. Foi até mostrado no salão de 2008 como GPix. O conceito fez sucesso, mas a crise e a falência da GM alteraram as formas: o Agile perdeu volume -e as proporções. “Parece que o carro pede uma versão aventureira”, analisa o professor de designSandro Ferraz, do Centro Universitário Belas Artes. Apesar de bem equipado, o GM só melhora a aparência com kit aerodinâmico, rodas de aro 16 e faróis escuros. Aí o preço sobe quase R$ 5.000.
Fonte: Folha. com / Blog Sem Sensura
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